domingo, 23 de dezembro de 2007

A um dia da vespera de natal!

Eita anozinho doido nunca chorei tanto e nunca sorri tanto num só ano, meu ano não foi ótimo mais também não foi ruim!

Desejo a todo mundo um ótimo natal é um prospero ano novo!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Ser ou não ser...

... É o nome desse blog ser ou não ser criança, porque eu não quero nunca quis crescer tenho 18 anos e concerteza absoluta não sou adulta mais infelizmente tambem não sou criança.
Comecei esse blog com uma historia que eu mesma fiz, li varios blogs sobre a vida de varias pessoas e isso me deu inspiração pra fazer essa historia é muito raro um momento de inspiração desses não sei se ainda vou escrever historias, mais se vier inspiração eu escrevo.
Agora ser ou não ser quem você é... você sabe quem você é, do que gosta, não gosta, o que quer ser quando crescer?
Bem algumas dessas perguntas eu sei responder outras não, tá vendo por isso que é chato crescer quando você e criança você tem certeza de que tudo vai ficar bem ai quando você cresce tudo muda a única certeza que você tem é que os dias vão continuar passando você estando preparado ou não.

domingo, 30 de setembro de 2007

A Amiga da minha filha

Esta historia é totalmente fictícia acordei tive a idéia e não achei justo comigo não escrever uma historia tão legal que saiu da minha própria cabeça..

Algumas vezes por ano minha filha vem me visitar passa uma semana na minha casa onde ela cresceu com todo amor e carinho que os filhos merecem a alguns anos atrás começou a trazer uma amiga dela sempre que vinha aqui a apresentava como sua amiga mais depois de um tempo comecei a perceber algo mais que amizade, não comentei nada com elas achei que se tivesse que me contar seria de livre e espontânea vontade mais nesse dia não pode me controlar.
Era a terceira vez no ano q vinham me visitar e eu sentia a angustia das duas todas as vezes que vinham como se tivessem um segredo que não podiam mais esconder (o que era totalmente verdade) então um dia antes de elas chegarem eu decidi que eu não podia mais vê-las daquele jeito se elas não tomassem a iniciativa pra me contar eu tomaria a iniciativa de perguntar.
Enfim no outro dia quando elas chegaram era um sábado lindo e ensolarado, a mesma coisa de sempre sorrisos e perguntas do tipo como foi a viajem, como estava a estrada, como estava o tempo e essas coisa que pais preocupadas pergunta quando os filhos chegam, depois de ajudá-las com as malas (cada uma ficava em um quarto) fomos almoçar sentamos na mesa um belo frango assado pra quem estava morrendo de fome veio bem a calhar, depois fizeram as perguntas de sempre como eu estava, como estava a casa o trabalho essas coisas e depois eu fiz as perguntas de sempre para as duas como elas estavam, como estavam no trabalho, se tinha namorados essa hora eu achava engraçado as duas ficavam mais sem graça do que não sei o que e falavam que não tinham namorados só se dedicavam ao emprego essas desculpas esfarrapada que as pessoas dão pra os outros pararem de fazer perguntas eu só achava graça mais me magoava um pouco o fato de que a minha filha não tivesse coragem ou tivesse medo de me falar uma coisa que estava tão na cara então eu “cutucava” um pouco pra ver se ela tomava a iniciativa e mais uma vez não surtiu efeito a tentativa então aproveitamos um dia falando de coisas bobas, trabalho, amigos, diversão ate que chegou a noite fomos jantar depois cada uma foi pro seu quarto dormi, depois que já estavam dormindo, eu no meu quarto pensei “essas duas não criam coragem mesmo mais isso não vai continuar assim amanha vou dar um jeito nisso” e fui dormi depois de um dia cheio.
No dia seguinte o tempo não estava tão bom quanto o passado chovia não muito mais o suficiente pra obrigar as pessoas a ficarem em suas casas e lá fomos nós assistir televisão, afinal domingo e dia de ficar em casa com a família assistindo televisão, ainda mais quando esta chovendo estávamos assistindo um filme não lembro qual eu estava sentada no sofá do meio e cada uma em outro sofá separados então eu percebi um olhar de uma pra outra quando perceberam que eu estava olhando disfarçaram abruptamente, ai não agüentei, eu levantei mais abruptamente ainda e falei “as duas levantem-se venham comigo agora” com uma postura bem seria do tipo quem manda sou eu quero ver você dizer alguma coisa contra, as duas levantaram na hora em que eu falei naquele momento pode sentir o pânico nas duas sei que parece errado o que eu estava fazendo mais depois nos rimos muito da situação, na cozinha tinha uma mesa redonda pequena pra quatro pessoas ela era de vidro transparente mais estava coberta com um pano branco naquele dia, quando chegamos a cozinha arrumei a mesa do modo a ficar uma cadeira de um lado e duas uma do lado da outra do outro lado da mesa, quando elas viram parecia que eu tia jogado um balde de água gelada nas duas elas pareciam que nem respiravam, mandei elas se sentarem e prontamente se fazer nem um ruído elas sentaram sem se olhar as duas com um certo olhar de pânico na cara, eu sentei na outra cadeira que estava separada olhei pra duas e perguntei “i ai ninguém tem nada pra me dizer?” ai sim as duas se olharam se não tivesse o pano branco na mesa podia jurar que elas estavam de mãos dadas ai então a amiga de minha filha começou a falar mais eu a interrompi e disse “eu quero ouvir da minha filha se não se importa” sei que parece ter sido um pouco grosseiro mais eu realmente queria ouvir da minha filha, eu não tinha criado ela pra ter medo do mundo muito menos pra ter medo de mim, pude sentir que uma estava apertando a mão da outra para conseguir coragem pra falar e então finalmente ela respirou fundo olhou nos meus olhos e falou “mãe nos estamos juntas como companheiras a algum tempo desculpe não ter falado nada antes mais eu não tive coragem e ....” interrompi ela nesse ponto da explicação me virei pra amiga dela e perguntei friamente “Agora você, quais são as sua intenções com minha filha?” ela respondeu tão fria quanto eu tinha perguntado “As melhores que você poder imaginar!” ai me virei pra minha filha e fiz a mesma pergunta “Quais são as suas intenções com ela?” e ela respondeu do mesmo jeito “As melhores que você possa imaginar!” fiz uma pergunta a qual a resposta era óbvia mais eu fiz assim mesmo “Vocês se amam?” e como se tivessem combinado pra falar quando alguém fizesse esse tipo de pergunta as duas falaram juntas em uníssono “Sim!” nessa hora me levantei bruscamente assustando as duas dei a volta na mesa e fiquei atrás delas elas se levantaram e me encararam e eu perguntei “o que vocês estavam pensando? Porque não me contaram antes? ” Elas ficaram na defensiva falaram “não importa o que você pense ficaremos juntas você aceitando ou não” ai eu falei “ a então não importa o que eu penso então repito a pergunta por que não me falaram antes?” as duas se entreolharam e começaram a falar que tinham medo da minha reação, então finalmente parei de fingir olhei para as duas e falei “Eu já sabia se duvidar já sabia antes mesmo de vocês saberem” olhei nos olhos da minha filha e falei “O que me magoa e que você não teve coragem de me contar como você mesma disse ainda pouco, eu entendo o seu medo mais ainda assim me magôo com isso porque não te criei pra ter medo, muito menos medo de mim” a esse ponto da historia minha filha estava só lágrimas pediu muitas desculpas falou que não iria mais esconder nada de mim e me deu um abraço ainda chorando a abracei e fiz como quando ela era criança falei no ouvido dela “calma agora já passou fique tranquila” soltei do abraço e fui falar com a amiga da minha filha, minha filha ainda tensa com a situação mais a amiga dela estava se segurando pra não mostra mais reação do que já tinha mostrado olhei nos olhos dela e perguntei mais um vez “você ama minha filha?” como antes a resposta óbvia veio de novo “sim” fiz outra pergunta “você vai cuidar dela pra mim?” e ela respondeu de novo “sim” então eu a abracei e disse no seu ouvido agora você também é minha filha por isso não tenha medo de me contar nada daqui pra frente também, ai sim ela caiu no choro e como fiz com minha filha falei no seu ouvido “calma agora já passou fique tranquila” quando todo mundo parou de chorar repeti que eu já sabia a tempos e que me incomodava o fato de elas não me falarem nada e que dois dias atrás tinha decidido que se elas não falassem de livre e espontânea vontade eu perguntaria elas ficaram surpresas, pedi desculpa pelo jeito que eu levei a discussão naquele momento mais eu queria ver como elas iriam se comportar naquela situação elas falaram que me desculpariam se eu desculpa-se o tempo que elas não me disseram então nos três nós abraçamos e eu disse “podem contar comigo no que precisarem somos uma família e uma família fica unida” e ai começamos a conversar sobre os medos delas, preocupações, e sobre a vida que elas não me contavam por um medo que agora não existia mais.
E assim “termina” a historia da minha filha e da amiga dela, “termina” entre aspas porque na verdade a historia só está começando o que termina na verdade é o segredo entre nós que nunca deveria ter existido.