Z.

No dia 15 de junho desse ano, minha tia, minha madrinha, partiu dessa vida por escolha própria. Ela vinha há anos cuidando do meu avó se doando sem restrições mas não se cuidando o suficiente independente dos avisos. Um pouco mais de um mês depois do meu avô falecer ela não aguentou e tirou a própria vida, causou uma confusão de dor, sofrimento e dúvidas, O que deixamos de fazer? Poderíamos ter feito mais? Havia algo que poderia ter sido feito? Não sei. 

O que posso fazer agora é dizer que, você que tá lendo isso é importante, você é único, o número de casualidades que tiveram que acontecer pra você existir agora nesse momento são infinitas e incontáveis, você é insubstituível, nunca existiu e nunca mais vai existir alguém como você, e se você não acredita nisso procure ajuda, se você acha que a dor é insuportável procure ajuda, alguém te ama, seus amigos, sua família, o estranho que você ajudou uma vez na rua, lute, porque você vale a luta, se existe alguém pelo qual vale a pena se doar, amar e lutar esse alguém é você mesmo, então se for preciso lute! Não deixe essa pessoa maravilhosa que você é se perder, atrás da dúvida, do medo ou da dor, lute!